Na última quarta-feira 29, o deputado conversou com Wendel por 30 minutos. “O Wendel quando me viu, e aí eu trago esse esclarecimento aqui, quando o Wendel me viu me trouxeram lá para uma sala do comando da unidade, nós nos emocionamos quando nos vimos, nos abraçamos. O Wendell pediu perdão e ali conversamos por volta de 20 a 30 minutos”.
Além disso, Gonçalves comentou que a visita se deu por questões humanas e não política, pois acredita que a o contexto da prisão é injusto. “Apesar de todos os problemas, dos ataques que eu sofri, algumas situações injustas por causa de Wendel, nunca deixei de ter um respeito por ele enquanto policial, enquanto ser humano. Isso vai além de questões políticas, eu não tenho mais relações políticas com Wendel, é mais uma questão humana, e eu como cristão não poderia, jamais, me calar diante de alguma injustiça”, disse.
Wendel Lagartixa foi preso por porte ilegal de arma de fogo
O ex-policial militar Wendel Lagartixa (PL) foi preso no interior da Bahia, na noite do dia 10 de maio, quando estava em um veículo em direção ao Rio Grande do Sul quando foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Durante a abordagem, uma arma foi encontrada no veículo.
Inicialmente, Lagartixa publicou um vídeo no Instagram, afirmando que seu irmão assumiu a posse da arma, que era ilegal. No vídeo, ele também criticou os policiais rodoviários federais e os policiais militares presentes na ocorrência.
Habeas Corpus negado pela segunda vez
A desembargadora Inez Maria Miranda, da Segunda Câmara Criminal – 2ª Turma do Tribunal de Justiça da Bahia, recusou nesta quarta-feira 29, pela segunda vez, um pedido de habeas corpus a Wendel.
O pedido liminar foi apresentado pelos advogados Patrícia Silva Vasconcelos e João Antônio Dias Cavalcanti. A defesa argumentou que a arma de fogo de uso restrito encontrada no veículo em que Wendel Lagartixa estava foi assumida por Felipe Feliciano de Almeida, irmão do PM reformado. Os advogados também destacaram que foi o irmão de Wendel Lagartixa quem foi inicialmente detido e que não há perigo em conceder liberdade a ele.
Entretanto, a desembargadora afirmou na decisão que, “em face da fundamentação apresentada pelo decreto constritivo, não verifico, neste momento, ilegalidade manifesta que autorize o deferimento do pedido em caráter de urgência.”
Essa mesma magistrada já havia rejeitado um pedido de habeas corpus em 13 de maio.
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