Maria Inocência de Souza, de 60 anos, tem problemas cardíacos, diabetes e hipertensão. Ela não conseguiu vaga porque não há leitos disponíveis nas redes pública e privada.
Internada há três dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança em Parnamirim, Grande Natal, Maria Inocêncio de Souza, de 60 anos, aguarda transferência para um leito de UTI. O quadro da idosa é considerado grave.
Segundo familiares, ela é cardiopata, hipertensa, diabética, possui uma infecção bacteriana e testou positivo para a Covid-19. Preocupada com o agravamento do quadro clínico ao longo dos últimos três dias, a família acionou a Justiça para que Maria Inocêncio fosse tratada em um leito de terapia intensiva.
Na ação em face do Governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura de Parnamirim, a juíza Tatiana Lobo Maia concedeu decisão favorável à Maria Inocêncio. No entanto, mesmo com a determinação judicial, ela não conseguiu ser transferida porque não há vagas nas redes pública e privada, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
"O estado dela é muito grave e a tendência é piorar. Ela sofreu um infarto e apresentou descompasso no coração. Está há três dias na sala vermelha da UPA de Parnamirim e não consegue uma UTI. Lá ela só está se agravando porque ela não está respondendo aos medicamentos", disse Elenilza André, filha da idosa.
A Prefeitura de Parnamirim informou que aguarda a regulação da idosa, que é feita pela Sesap. Em nota, a Sesap disse que Maria Inocêncio está na fila de regulação. A assessoria afirmou ainda que a secretaria não consegue atender todas as demandas "porque a rede de saúde está colapsada".
A fila de espera dos pacientes tem 113 pessoas que aguardam um leito para tratamento da Covid-19. Além disso, 18 pessoas que já foram reguladas aguardam transporte. A Região Metropolitana de Natal está 98,2% lotada nesta sexta-feira (26), de acordo com a plataforma Regula RN.
"É uma situação desesperadora, não sabemos mais o que fazer e ela só piora. Nem com decisão judicial nós conseguimos a transferência. É muito triste. O governo e a prefeitura estão descumprindo a ordem, ficam jogando um para o outro. Minha mãe disse 'minha filha, eu não queria morrer nessa pandemia porque eu quero que meu enterro seja com muita gente'", diz Elenilza André, filha de Maria Inocêncio.
*Do G1 RN
Maria Inocêncio de Souza aguarda leito de UTI há 3 dias — Foto: Cedida |
Segundo familiares, ela é cardiopata, hipertensa, diabética, possui uma infecção bacteriana e testou positivo para a Covid-19. Preocupada com o agravamento do quadro clínico ao longo dos últimos três dias, a família acionou a Justiça para que Maria Inocêncio fosse tratada em um leito de terapia intensiva.
Na ação em face do Governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura de Parnamirim, a juíza Tatiana Lobo Maia concedeu decisão favorável à Maria Inocêncio. No entanto, mesmo com a determinação judicial, ela não conseguiu ser transferida porque não há vagas nas redes pública e privada, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
"O estado dela é muito grave e a tendência é piorar. Ela sofreu um infarto e apresentou descompasso no coração. Está há três dias na sala vermelha da UPA de Parnamirim e não consegue uma UTI. Lá ela só está se agravando porque ela não está respondendo aos medicamentos", disse Elenilza André, filha da idosa.
A Prefeitura de Parnamirim informou que aguarda a regulação da idosa, que é feita pela Sesap. Em nota, a Sesap disse que Maria Inocêncio está na fila de regulação. A assessoria afirmou ainda que a secretaria não consegue atender todas as demandas "porque a rede de saúde está colapsada".
A fila de espera dos pacientes tem 113 pessoas que aguardam um leito para tratamento da Covid-19. Além disso, 18 pessoas que já foram reguladas aguardam transporte. A Região Metropolitana de Natal está 98,2% lotada nesta sexta-feira (26), de acordo com a plataforma Regula RN.
"É uma situação desesperadora, não sabemos mais o que fazer e ela só piora. Nem com decisão judicial nós conseguimos a transferência. É muito triste. O governo e a prefeitura estão descumprindo a ordem, ficam jogando um para o outro. Minha mãe disse 'minha filha, eu não queria morrer nessa pandemia porque eu quero que meu enterro seja com muita gente'", diz Elenilza André, filha de Maria Inocêncio.
*Do G1 RN
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