Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles |
Preocupações da equipe jurídica envolvida na campanha fizeram com que o caráter do evento fosse alterado e, em recuo, a festa passou a ser anunciada como “Encontro Nacional do Partido Liberal”. Havia expectativa de que o ato descambasse para um comício, o que poderia gerar questionamentos de adversários perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob alegação de campanha antecipada.
No evento, o presidente deve dar os primeiros sinais dos rumos que a campanha do PL tomará. A principal aposta consiste em reunir esforços no antipetismo, com a esperança de ressuscitar o sentimento que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. Em discursos nas últimas semanas, Bolsonaro vem batendo no PT e na tese de que o retorno do partido ao poder vai significar perda da liberdade e volta da corrupção.
Nas últimas semanas, o próprio Bolsonaro começou a dar sinais de mudanças de comportamento com vistas à campanha. Passou, por exemplo, a convidar jornalistas para entrar no Palácio da Alvorada, algo que parara de fazer ainda no primeiro ano de mandato, em 2019. A ideia é suavizar a imagem do presidente.
*Metrópoles/BG
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