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21 dezembro 2022

COLUNA DO RN: A política de preços da Petrobras pode deixar de ter paridade internacional

Um dos cotados para dirigir a empresa é do RN e não simpatiza com a política PPI
Foto: Jessica Bahia Melo
Um dos apontados como favorito para a presidência da Petrobras é o senador Jean Paul Prates do PT aqui do estado. Jean é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), criada no governo Temer. Ele já chegou a propor várias alternativas para a compensação do preço dos combustíveis, fazendo com que o consumidor não sentisse tanto.

Uma das propostas sugeridas por Prates quando ele era relator de um PL que buscava frear o reajuste constante dos combustíveis, foi excluida durante as negociações no plenário do Senado. O restante do projeto, contudo, foi aprovado pela Casa no início deste ano e agora tramita na Câmara. Um projeto que realmente tem um impacto positivo para o consumidor final, porém não pode ser aplicado de imediato somente com a ideia e sem a confirmação.

O senador Rogério Carvalho, também do PT, apresentou o texto que propõe a criação de um sistema de bandas de preços para limitar o reajuste dos derivados de petróleo e gás de cozinha ao consumidor final, que nesse caso, seria o mais prejudicado. O projeto também pede um auxílio combustível para motoristas autônomos de baixa renda. Ainda existe também a previsão da criação de um tributo na exportação de combustíveis que iria para um "Fundo de Estabilização" dos preços. Essa receita compensaria os preços em casos de altas bruscas, em comparação ao mercado internacional.

O que resta saber agora é 2 fatores, 1 é se o Jean Paul será realmente o indicado para assumir a estatal, e caso se configure, se ele vai lutar para aplicar as medidas que tanto lutou enquanto senador, principalmente a da não paridade internacional.

*Coluna assinada pelo Jornalista Rállyson Nunes - DRT - 2233/RN.

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