O esconderijo foi descoberto após os fugitivos abandonarem o local onde passaram sete dias. No local, a PRF encontrou um bunker escavado no solo, aparentemente utilizado para se ocultarem dos drones de detecção de calor humano empregados pelas autoridades. Além disso, foram encontradas redes para dormir, embalagens de comida, um facão e uma lona. O superintendente da PRF no Rio Grande do Norte, Péricles Santos, destacou que as plantações da região podem estar servindo de fonte de alimento para os fugitivos, devido à abundância de frutas disponíveis. As fortes chuvas na área também têm dificultado as operações de busca, comprometendo as trilhas e os rastros monitorados pela Polícia Federal.
Em resposta à situação, a PRF implantou uma espécie de blitz próxima à divisa com o Ceará, onde todos os veículos são submetidos a revistas minuciosas. Em média, 3.800 veículos são inspecionados diariamente na tentativa de capturar os fugitivos, suspeita-se que tenham se dirigido para essa região.
A descoberta do esconderijo deixou os moradores da área preocupados. Francisco Barbosa da Silva, um agricultor local, afirmou à TV Globo que não tinha conhecimento da proximidade dos foragidos. A apenas 27 km de distância de sua residência, a Penitenciária de Mossoró representa uma ameaça preocupante para os habitantes locais.
Enquanto isso, a população do entorno de Mossoró vive apreensiva com a possibilidade de encontrar os fugitivos em suas comunidades, enquanto as autoridades continuam empenhadas na recaptura dos criminosos.
*Agora RN
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