Mendes começou questionando a abordagem brasileira no combate à corrupção, sugerindo que o país adotou uma estratégia, que, segundo ele, acabou por falhar.
“No Brasil, inventamos uma forma de combate à corrupção, mas os combatentes gostavam também muito de dinheiro”, afirmou o ministro, mirando diretamente a conduta de Moro e de outros membros da força-tarefa da Lava Jato.
O ministro não poupou palavras ao mencionar Moro, acusando-o de se beneficiar financeiramente da operação.
“É o caso de Sergio Moro e seus colegas, que inventaram essas fundações e buscaram se apropriar, como se estivessem remunerando-se pelo fato de terem combatido a corrupção. Isso foi extremamente negativo”, criticou o ministro do STF.
As declarações do ministro refletem as críticas frequentes de que a Lava Jato teria excedido os limites legais em sua busca por justiça, utilizando métodos controversos e criando um clima de polarização política no Brasil.
A menção às fundações refere-se à criação de entidades privadas para gerenciar recursos derivados de acordos de colaboração premiada, prática também alvo de críticas por possíveis conflitos de interesse.
Gilmar Mendes está em Portugal para participar do 12º Fórum Jurídico de Lisboa, evento que reúne diversas autoridades dos Três Poderes brasileiros e representa um espaço de debate sobre temas jurídicos e políticos de relevância internacional. O ministro é um dos anfitriões do evento, que ocorre de 26 a 28 de junho na capital portuguesa.
*Informações do portal Metrópoles
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