Foto: Roberto Casimiro / Agência O Globo |
Ele estaria decidido a abandonar a disputa e continuar no Palácio dos Bandeirantes até o final do mandato, sem concorrer à reeleição.
De acordo com a Folha, ele já teria comunicado essa decisão, o que irritou seus auxiliares mais próximos, em especial o vice Rodrigo Garcia, que esperava assumir o governo do estado. Agora esse cogita deixar a função de gerente de governo e até desistir da disputa estadual, a qual, neste momento, Doria descarta.
O desempenho fraco na última pesquisa Datafolha e o apoio de uma ala do partido à pretensão de Eduardo Leite (PSDB-RS) de virar a mesa das prévias tucanas e ser escolhido candidato ao Planalto estariam motivando o governador de São Paulo a abrir mão da disputa presidencial.
Leite renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, anunciou que permanece no PSDB e disse que se vê em condições de ser candidato ao Planato.
Em jantar de empresários em sua homenagem, na noite desta quarta (30), ao falar sobre a coligação apalavrada do PSDB com União Brasil e MDB, além da federação com o Cidadania, Doria afirmou que não precisa necessariamente ser o candidato. Ele citou os nomes de Moro e Tebet.
“Não é preciso ter a prerrogativa do eu, a prerrogativa é o Brasil, são os brasileiros. Temos que ter grandeza de alma”, disse. “Essa grandeza exige desprendimento, exige a capacidade de enxergar adiante”.
*Folha de S. Paulo
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