O deputado petista afirmou que não viu sangue após a facada em Bolsonaro, que aconteceu durante um evento de campanha de 2018, em Juiz de Fora. A facada foi confirmada por duas equipes médicas que atenderam o ex-presidente.
Eduardo xingou Marcon e partiu para cima do parlamentar, sendo contido por colegas de comissão. “Olha o nível de provocação. Dar uma facada no seu bucho, quero ver o que você vai fazer. Facada fake? Meu pai quase morreu com essa facada”, disse Eduardo, que continuou com xingamentos homofóbicos e com muitos palavrões. A sessão foi suspensa por alguns minutos e depois foi retomada.
O deputado Macron afirmou que Eduardo quebrou o decoro parlamentar e vai pedir uma punição na Comissão de Ética.
“Estou no meu sétimo mandato e tenho opinião política. Quando o presidente Bolsonaro estava no hospital, subi na tribuna da Câmara para desejar melhoras. Não tenho nada contra o Bolsonaro, pai do Eduardo. Minha divergência é política. Se eu lutei até hoje, foi em defesa da vida. Mas que é estranho esse negócio, é estranho”, disse o petista.
Outros deputados da comissão também condenaram a atitude de Eduardo Bolsonaro. “Se mostrou aqui o que é a violência. A violência é que se transformou em metodologia política, o ódio. Aqui foram feitos vários ataques e agressões. Agressões ao nosso partido sobre a morte de Celso Daniel, se faz um vilipêndio à história do Celso Daniel, isso pode. Agora, quando se traz uma opinião se houve mesmo a facada, recebemos esse nível palavras de baixo calão”, disse Erica Kokay (PT).
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