O primeiro animal tinha sido encontrado no final de julho em Tibau, no Oeste potiguar. O segundo indivíduo foi capturado em Porto do Mangue, no dia 19 de agosto.
A chegada da espécie típica do oceano Indo Pacífico acende um alerta no estado. O peixe-leão não tem predadores naturais na região, se reproduz rapidamente e gera prejuízos ao meio ambiente e às comunidades de pescadores, porque se alimenta de espécies que são consumidas economicamente.“Como não encontra predadores naturais, ele vai se reproduzir à vontade e, além disso, tem uma taxa de reprodução muito alta. É um peixe que cresce rápido e que é muito resistente a parasitas. É um animal perigoso que ameaça a biodiversidade e a pesca, podendo comer 20 peixes em menos de meia hora”, diz a pesquisadora.
O animal ainda conta com 18 espinhos venenosos no corpo, o que dificulta a captura manual. O veneno não é fatal, mas causa inflamação, dor local, náuseas e convulsões. O animal pode chegar a 47 centímetros de comprimento.
Universidade alerta pescadores
A Ufersa iniciou uma campanha para orientar pescadores sobre a captura do peixe-leão. De acordo com a professora Emanuelle Rabelo, há uma corrida contra o tempo, já que a única forma de combater a proliferação da espécie é por meio da pesca.
De acordo com ela, a captura do maior número de peixes visa garantir que o crescimento da espécie não fuja do controle, como já foi observado em praias do Caribe e, mais recentemente, em estados vizinhos ao Rio Grande do Norte.A instituição vai orientar pescadores da região por meio da distribuição de cartazes e de isopores para que os trabalhadores possam capturar e armazenar os peixes.
A professora solicitou que, nos casos em que a captura não for possível, as pessoas enviem a maior quantidade de informações possíveis, como local, profundidade, distância da costa e horário da visualização para o ICMBio, pelo telefone (84) 3316-8287.
Estudo
A análise das características dos peixes-leão encontrados no Rio Grande do Norte e enviados à Ufersa será feita em parceria com outras instituições que também se dedicam ao monitoramento da espécie. Uma delas é o Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), com sede em Fortaleza.
Um dos peixes capturados no RN e que foi congelado será enviado para instituição para que os pesquiadores investiguem o sexo do indivíduo, do que ele se alimentou, bem como o material genético, para tentar identificar se os animais vieram do caribe ou da ilha de Fernando de Noronha, onde já são encontrados.
De acordo com ela, a captura do maior número de peixes visa garantir que o crescimento da espécie não fuja do controle, como já foi observado em praias do Caribe e, mais recentemente, em estados vizinhos ao Rio Grande do Norte.A instituição vai orientar pescadores da região por meio da distribuição de cartazes e de isopores para que os trabalhadores possam capturar e armazenar os peixes.
A professora solicitou que, nos casos em que a captura não for possível, as pessoas enviem a maior quantidade de informações possíveis, como local, profundidade, distância da costa e horário da visualização para o ICMBio, pelo telefone (84) 3316-8287.
Estudo
A análise das características dos peixes-leão encontrados no Rio Grande do Norte e enviados à Ufersa será feita em parceria com outras instituições que também se dedicam ao monitoramento da espécie. Uma delas é o Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), com sede em Fortaleza.
Um dos peixes capturados no RN e que foi congelado será enviado para instituição para que os pesquiadores investiguem o sexo do indivíduo, do que ele se alimentou, bem como o material genético, para tentar identificar se os animais vieram do caribe ou da ilha de Fernando de Noronha, onde já são encontrados.
*Do G1 RN