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16 setembro 2022

Grupo faz ato em defesa dos beneficiários da Reforma Agrária do RN

Os beneficiários da Reforma Agrária destacam insatisfação e sofrimento com a ausência de políticas públicas, crédito, assistência técnica e ações estruturantes, que possam viabilizar o básico, como educação, saúde e segurança. Além disso, denunciam que alguns assentamentos de reforma agrária ainda carecem de água para o consumo.

De acordo com o presidente da Fetarn, Erivam do Carmo Silva, entre as reivindicações, destaque para a desburocratização dos créditos. "Não adianta anunciar os valores, afirmar que as famílias rurais terão acesso e, ao chegar às instituições financeiras, se deparar com a falta dos recursos financeiros, e, ainda, ser solicitado um número absurdo de documentos. Precisamos de transparência e otimização nos trâmites para agilizar, de fato, as liberações", enfatizou.

Os assentados também querem crédito para assistência técnica e que o Incra emita a DAP - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (a ser substituído pelo CAF – Cadastro da Agricultura Familiar). A pauta também consta a ampliação do Fomento Mulher, uma linha de crédito criada para as mulheres assentadas da reforma agrária, entre outros pontos.

Dados
Segundo a Fetarn, o RN tem cerca 287 Assentamentos de Reforma Agrária, concentrando cerca de 20 mil famílias assentadas que zelam e cultivam mais de 512 mil hectares, onde criam animais e produzem alimentos (feijão, milho, arroz, tubérculos e frutas) com diversidade e qualidade, em harmonia com o meio ambiente.

*Tribuna do Norte

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