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13 julho 2023

Governadores e prefeitos que decidirem manter escolas militares terão que assumir a conta dos altos salários

Governadores e prefeitos que querem insistir em manter escolas cívico-militares criadas pelo governo Bolsonaro, vão ter que assumir os cursos por professores com altos salários, diferentemente do que acontece nas redes estaduais e municipais de Educação.
As escolas criadas por Bolsonaro, tinham como objetivo único, vamos combinar, beneficiar militares da reserva, que além de suas aposentadorias, recebiam salários que chegavam a quase 10 mil reais
O fim do programa anunciado pelo governo Lula, terá impacto financeiro para os 1,5 mil militares que foram contratados para as pouco mais de 200 escolas criadas. Número pífio para um programa que virou bandeira do bolsonarismo, o que reforça que a intenção não era o que a escola formaria, mas a quem beneficiaria: os militares.
Não justifica, e nisso o Ministério da Educação acertou em cheio, evitando que professores de escolas militares ganhassem salários de até 10 mil, como complemento de suas aposentadorias, enquanto professores da rede pública lutam e fazem greves para receberem apenas o piso.
Os altos salários serão de responsabilidade de prefeitos ou governadores, que perderão o discurso quando decidirem não atender reivindicações de professores da rede pública.
Não dá para acreditar que os militares eram apenas gestores dessas escolas, afinal de contas, 1.500 homens para 200 escolas, significa que cada uma tem, ou deveria ter, uma média de 7...diretores?

*FONTE: thaisagalvao.com.br