Castro está na cidade da Região Serrana, onde concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.
"Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária. A Defesa Civil confirma agora 78 mortas e 21 pessoas resgatadas, e também temos 372 pessoas desabrigadas ou desalojadas neste momento. São 89 áreas atingidas, com 26 deslizamentos. Mais de 180 moradores de áreas de risco estão sendo acolhidos", atualizou.
Segundo Castro, o temporal em Petrópolis uniu 'tragédia histórica' e 'déficit que realmente existe'.
O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos, mas o cadastro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), feito até o início desta noite, indica que ao menos 35 pessoas são procuradas.
Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.
Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.
A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas. Quem tiver parentes desaparecidos deve procurar a delegacia.
A Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva moderada a qualquer momento no município nesta quarta (veja no vídeo abaixo). Em caso de emergência, o telefone 199 está disponível.DESAPARECIDOS