Ao fim de cinco dias de homenagens populares em Londres, com filas intermináveis para a despedida em Westminster Hall, o funeral da rainha Elizabeth II passa a seguir, hoje, os protocolos de uma cerimônia de Estado, antes do sepultamento. A monarca descansará na capela da Igreja de Saint George, no castelo de Windsor, onde estão enterrados os corpos do pai, o rei George VI; do marido, Philip de Edimburgo; da mãe, Elizabeth; e da irmã, Margaret. Nesse último ato, apenas o núcleo central da família real estará presente.
A morte de Elizabeth II, aos 96 anos, há 11 dias, encerrou um reinado de sete décadas, o mais longo da história do Reino Unido. “Sua vida merece uma homenagem apropriada”, explicou Edward Fitzalan-Howard, duque de Norfolk, há 20 anos à frente da organização do funeral. “O respeito, a admiração e o carinho que se professaram pela rainha fazem da nossa tarefa (…) uma honra e uma grande responsabilidade”, assinalou.
A própria rainha, segundo o Palácio de Buckingham, ajudou nos preparativos. Entre seus pedidos, está a execução de uma música por seu gaiteiro de fole oficial, hoje, após o encerramento da cerimônia na Abadia de Westminster. Mais de 100 chefes de Estado e de Governo e outras personalidades devem comparecer ao já chamado “funeral do século” , como o presidente americano, Joe Biden, o brasileiro Jair Bolsonaro, o rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador do Japão, Naruhito.
*Correio Braziliense/Jair Sampaio
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